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Ainda a Liberdade de Imprensa (ou, agora, o direito de dar informação)


Por Anfrízio Menezes


O assunto foi tema de palestras proferidas por autoridades e especialistas de diversas áreas, do direito e da política (serviu até de ensaio para este cronistinha de pouca tinta brincar de fazer crônicas).
Por falar nas “crônicas” produzidas por este metidinho a escriba, abordamos o presente tema em pelo menos duas oportunidades (as duas, sob a ótica do direito à informação, por parte do cidadão).
Pois bem. Vamos, agora, dirigir nossa abordagem por outra ótica: o direito de dar informação, por parte do profissional de comunicação.
Este mesmo assunto foi um dos mais debatidos durante a campanha presidencial deste ano. E o mais interessante é que foram os maiores grupos de comunicação do país que estabeleceram essa pauta.
Justamente aqueles que normalmente não dão condições internas para que os seus jornalistas possam trabalhar com imparcialidade e liberdade. Pois para esses grandes conglomerados de comunicação social o que interessa é o lucro (que acaba sendo quem determina as políticas de censuras internas).
Eles acabam criando um clima de limitação e de maniqueísmo da informação maior do que qualquer instituição governamental.
Um exemplo? Poucas vezes se viu uma tentativa tão escancarada de determinar o resultado de um pleito eleitoral como nas últimas eleições presidenciais (por um, ou por outro lado).
Tudo isso serve de aviso para a relação entre as instituições Governo e Imprensa. Não adianta passar informações dirigidas e pasteurizadas na expectativa de induzir a população a formar uma determinada imagem sobre as ações governamentais. Esse direcionamento acaba tendo exatamente efeito contrário e provocando o descrédito (das duas instituições!).
Uma solução para essa equação seria colocar os assessores de imprensa e os jornalistas cada um no seu lugar (ou no “seu quadrado”, como diz aquela musiquinha repetitiva e enjoada).
Uma assessoria de comunicação serve para provocar os profissionais da imprensa privada a produzirem as matérias.
Provocar, estimular. Não é papel dos assessores escreverem e publicarem diretamente o texto como acontece atualmente. Isso provoca cansaço nos leitores e descrença na informação. Como pode uma mesma abordagem sair em todos os jornais e em vários sites, exatamente igual? É o que acontece por aqui em nossos quintais... E pelo País a fora.
O melhor para a democratização da informação seria que cada veículo de comunicação enviasse os seus repórteres para a cobertura dos eventos. Assim, teríamos uma saudável diversidade de visões sobre o mesmo assunto que fortaleceria a verdade dos fatos. O próprio gestor ganharia, eis que poderia perceber detalhes críticos que o ajudariam a corrigir os rumos das coisas. Além de melhorar o mercado de trabalho interno para os jornalistas profissionais que se tornariam “mais necessários” e valorizados.
É meus leitores! Não se pode confundir jornalismo com publicidade. É óbvio que são duas ferramentas distintas, com funções e objetivos diferentes.
Finalmente, três conclusões simplórias e bem baratinhas:
Que as gestões públicas podem e devem fazer publicidade das suas ações é mais do que legítimo. Mas por favor, deixem a imprensa também cumprir o seu papel de informar a população de maneira diversa e livre.
Para aqueles que abusam da liberdade com irresponsabilidade temos as Leis. Agora, afastar os jornalistas da informação é uma estupidez.
Só com a liberdade de imprensa irrestrita assistiremos ao verdadeiro desenvolvimento social do nosso quarteirão, bairro, município, estado... ou do País!

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