
Açailândia – Apesar de não ser formado em jornalismo tenho de ofício a imprensa como sustento e satisfação pessoal, busca incessante de todos os profissionais das mais diferentes áreas do trabalho. Mas tudo precisa ser feito de forma que o prazer e as responsabilidades sejam intrínsecos para que possamos alcançar nossos objetivos propostos ao longo dessa profissão.
É desta forma que cumpro a minha missão precípua de levar a verdade, pois como imprensa não se tem outra missão se não a de dizer a verdade e de propor os melhores frutos de uma administração. Se o Governo faz mal, é necessário contestá-lo e obrigá-lo a fazer bem; se faz pouco, é necessário instigá-lo a fazer mais; se tem más tendências, é necessário combatê-lo; se as tem boas, é necessário animá-lo.
Por outro lado, em hipótese alguma, deixarei que críticas infundadas sobre o meu caráter fiquem sem respostas, bem como, não deixarei que pressões me transforme em uma oposição jornalística anárquica, sem propósitos e sem a busca do bem comum.
Leitores anônimos estão deixando seus comentários que soam como forma de pressão aos valentes blogueiros que mesmo com os resultados positivos alcançados, ainda estão longe de atingir os objetivos que atendam a necessidade da população.
Me refiro à críticas feitas há vários pessoas que participaram de um momento festivo em comemoração a vitória do vereador Aluísio Silva Sousa (PSDB) à presidência da câmara para o biênio 2011/2012, no qual este blogueiro fez questão de participar á convite pessoal do anfitrião da festa. Não é segredo para toda a classe política da região tocantina, que faço oposição aos desmandos praticados por Ildemar e seu grupo político em Açailândia, no entanto, sempre fiz questão de manter o respeito a todos eles e a recíproca vem mantendo-se verdadeira, apesar da perseguição de alguns seguimentos.
A Imprensa oposicionista, isso em todo o Basil, são habituadas a impor, a não dialogar e aceitar apenas as propostas que consideram que são boas nas perspectivas deles, pois muitos consideram-se donos da verdade e para que isso não aconteça devemos nos policiar. Não podemos confundir oposição com alucinações, com gestos tresloucados e calúnicas infundadas – precisamos estar com os pés no chão.
Repetindo o comentário que deixei em um dos post´s do blog Língua Grande, não escrevo para agradar A, B ou C e minha vida social só diz respeito a mim próprio. Além do mais, "o direito de ir e vir é cláusula pétrea na Constituição Federal, o que significa dizer que não é possível violar esse direito”. Então não será através de críticas que mudarei meus hábitos, modo de escrever ou mudarei a escolha de amizades, mesmo que para isso tenha que ouvir: “me diga com quem andas que direi quem és”.
Nunca me escondi através de um anonimato, por isso já sofri todos os tipos de ameaças, mas também não critico quem usa desse meio. Quando me propus a participar da comemoração do vereador Aluísio, o fiz de forma clara e transparente, estava rodeado de alguns poucos amigos, que acredito ser verdadeiros e que faço questão de mais uma vez repetir, tenho muito respeito e apreço.
Inclusive, atendendo a convite e de livre espontânea vontade, posei para fotos com o novo presidente (Aluísio) e o antigo (Hélio Santos) – devemos respeitar as autoridades, diz a Bíblia. Por conta disso, teve gente dizendo até que a partir daquele momento passaria a desconfiar de minha conduta. Seria muito mais cômodo aceitar as desconfianças dos leitores e esquecer essa luta solitária e simplesmente ser igual a todos, sem desmerecer de forma alguma, qualquer outro colega de imprensa – e quem sabe assim, não pudesse repensar os meus conceitos de verdade, equidade, generosidade, luta, sofrimento e principalmente honestidade!
Enfim, caro leitor, depois de tanto encher seu saco com esse desabafo, deixo um pensamento do Escritor português António Rodrigues Sampaio, em sua obra Revolução de Setembro, de 6 de Dezembro de 1850: “A imprensa que se inspira e não inspira é sem inteligência e sem vontade, é um instrumento mecânico, não é uma potência de alma, recebe mas não dá, registra mas não discute, conta mas não explica a razão dos acontecimentos, fala mas não pensa, é papagaio e não homem – só diz o que ouve dizer, não tem vontade própria, porque só quer o que os outros querem, abdica, porque não sabe pronunciar um voto. A imprensa é a prática da liberdade. Como todas as coisas humanas tem vantagens e inconvenientes, destrói e edifica, corrompe e moraliza, ilude e desengana, cega e esclarece. A imprensa não é um homem, não é um livro, não é um jornal, é uma instituição, é o parecer escrito de todos os homens, é a apreciação e o produto de todos os livros, é a opinião contraditória de todos os jornais. A imprensa não é um indivíduo, é um corpo coletivo que é avaliado pelo resultado geral dos seus atos”.
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