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Em 30 anos de Aids, uma única cura feito pela mao do homem porque Deus ja curou muita gente de aids

Timothy Brown conseguiu se livrar da Aids com transplante de medula




De O Globo:

Rio – Para seus médicos, Timothy Ray Brown era um tiro no escuro. Conhecido como o “paciente de Berlim”, o americano soropositivo foi curado por um tipo único de transplante de medula óssea. Tornou-se, então, um ícone do que pode ser a próxima fase da pandemia da Aids: o seu fim.

O surgimento da doença completa 30 anos hoje e avanços científicos consideráveis permitem que ela não seja mais considerada uma sentença de morte. Testes detectam precocemente o vírus e novas drogas antirretrovirais podem controlar sua difusão por décadas. Hoje, 33,3 milhões de pessoas no mundo estão aprendendo a viver com o micro-organismo e a comunidade científica global tem seu vigor renovado nas tentativas para aniquilar o vírus. A disposição tem duas origens: a ciência e o dinheiro.


Timothy Brown conseguiu se livrar da Aids com transplante de medula
O uso de drogas sofisticadas usadas por soropositivos durante toda a vida está ficando insustentável. Apenas nos países em desenvolvimento, serão necessários, daqui a duas décadas, US$ 35 bilhões por ano para combater a pandemia. É o triplo do orçamento atual, segundo a campanha não-governamental Aids2031. Some-se a isso o custo do tratamento em nações ricas e o HIV, em 2031, consumirá cerca de US$ 60 bilhões anuais.

A Sociedade Internacional de Aids assumirá formalmente este mês a meta de achar uma cura para sua estratégia de prevenção, tratamento e assistência ao HIV.

- É claro que temos que olhar para uma outra forma possível de gerir a epidemia – admite Sharon Lewin, especialista em HIV e pesquisadora da Universidade Monash em Melbourne, na Austrália.

Segundo Françoise Barré-Sinoussi, vencedora de um Prêmio Nobel por seu trabalho na identificação do HIV, a crise econômica torna ainda mais urgente a busca por uma cura.

- Precisamos pensar a longo prazo, e isso inclui uma estratégia para encontrar a cura – alerta. – Devemos manter a procura até conseguirmos um resultado.

O paciente de Berlim é uma prova de que isso é possível. Residente na capital alemã, o soropositivo Timothy Ray Brown estava morrendo por causa de uma leucemia. Em 2007, seu médico, Gero Hüetter, deu uma sugestão radical: um transplante de medula usando células de um doador com uma mutação genética rara, conhecida como CCR5 delta 32. Já se sabia há alguns anos que pessoas com essa mutação provaram-se mais resistentes à infecção pelo HIV.

- Quando começamos o projeto, não sabíamos exatamente o que aconteceria – admite Huetter, oncologista e hematologista que, agora, trabalha na Universidade de Heidelberg, no sul da Alemanha.

Brown poderia não resistir ao tratamento. Hoje, no entanto, ele é o único ser humano curado da Aids.

- Ele não tem replicação do vírus e não está tomando qualquer medicação. E provavelmente não terá mais problemas com HIV – assegura Huetter sobre o paciente.
Muitos especialistas consideram inconcebível que o tratamento de Brown sirva para todos os soropositivos. O procedimento foi caro, complexo e arriscado. Para ser aplicado em outros, seria necessário uma correspondência exata com doadores, que deveriam ter a tal mutação genética.

- É irrealista pensar que esta abordagem medicamente pesada, extremamente custosa e quase irreproduzível pode ser replicada – descarta Sinoussi. – Mas pelo menos ela mostra que a cura é possível.

O primeiro registro da Aids foi em 1981, quando cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA constataram a existência de uma síndrome até então desconhecida. Um artigo publicado pelo órgão em junho daquele ano referiu-se a “cinco homens jovens, todos homossexuais ativos” de Los Angeles como os primeiros casos documentados.

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